Férias e doença renal

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Férias e deslocações - perspetiva do serviço social

 

Férias e doença renal. Quando se aproxima o período de férias, com maior afluência de pessoas em trânsito, surgem as questões dos doentes dialíticos:

  • Como fazer?
  • A quem perguntar?
  • Qual a clínica mais próxima?
  • Como pedir vaga para férias?
  • Como é em relação aos transportes?

 

Aqui vão alguns conselhos úteis:

  • Pensar nas férias com algum tempo de antecedência. Se for no período do verão e o destino for locais com praia, é importante planear com três a quatro meses de antecedência.
  • É importante estabelecer o período de férias (a data de início e de fim) para determinar o número de sessões de hemodiálise que poderá ter que fazer fora da sua Unidade habitual.
  • Deve questionar qualquer membro da equipa técnica que o acompanhe na Unidade onde faz diálise, sobre a quem se deve dirigir para marcação de férias. Em algumas Unidades é a Assistente Social que trata da transferência e em outras é a Assistente Técnica.
  • Se previamente não conhecer as clínicas existentes no país, ser-lhe-ão apresentadas as mesmas que circundam o local de destino pretendido.
  • O pedido de vagas será feito pela clínica/hospital onde faz o tratamento de substituição da função renal que também é a mesma que recebe a resposta e depois transmite ao interessado.
  • Em relação aos transportes, o utente mantém o mesmo direito, apenas terá que ser feito o pedido e essa tarefa também é da responsabilidade da clínica/hospital onde faz o tratamento de substituição da função renal.
  • Em relação à marcação de férias no estrangeiro, o procedimento deverá ser o mesmo; contudo, é importante ter em conta o tempo de antecedência, pois o funcionamento das clínicas no estrangeiro pode ser mais demorado e também ter algum tipo de despesa para o utente. É importante questionar-se previamente para tomar as suas decisões.

 

 

Gabriela Paim - Assistente social

 

 

Imagem: Marinha beach - Algarve de Luis Ascenso sob licença CC BY 2.0