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Seguro de vida para dadores

 

Instituto Português da Transplantação quer implementar um seguro de vida para dadores

 

Ainda que seja extremamente raro, o risco de vida está presente no processo de transplantação e deve ser salvaguardado, sublinha o presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST).

Por este motivo, o IPST tem desenvolvido esforços no sentido de criar um seguro para dadores vivos que abranja também os casos de morte, algo que já está a ser negociado junto das seguradoras, informa o Jornal I.

Hélder Trindade, presidente do IPST, admite que possa demorar algum tempo até que se chegue a acordo em relação aos termos de um seguro desta natureza, devido à complexidade do tema e aos riscos associados.

Sublinha que a morte de dadores vivos de rins e outros órgãos é algo extremamente raro, mas considera importante que se salvaguarde essa possibilidade.

Pretende-se que este seguro contemple também outras questões relacionadas com perdas ou questões laborais, como os dias de trabalho perdidos.

O presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação, Fernando Macário, acredita que este seguro dará mais segurança, tratando-se de mais um argumento para encarar o transplante com a serenidade necessária.

 

 

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Imagem: umbrella de Pame Figueroa sob licença CC BY-NC-ND 2.0