Este ano, o Prémio Europeu para jovem investigador da Federação Internacional de Diabetes foi atribuído a uma portuguesa que se dedica ao estudo das potencialidades dos microrganismos, avança a TVI24.

Joana Gaspar deu um valioso contributo ao estudo da forma como “o organismo é capaz de aumentar a sensibilidade à insulina” perante determinados nutrientes.

A premiação aconteceu no Parlamento Europeu, em Bruxelas, sendo que, para além da notoriedade e reconhecimento dado ao seu trabalho, Joana ganha a possibilidade de doar um cheque de dez mil euros a uma instituição.

A escolhida foi a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, atual local de pesquisas da investigadora que frequenta um curso de pós-doutoramento, em conjunto com o Centro de Doenças Crónicas da Universidade Nova de Lisboa.

Numa entrevista à Agência Lusa, a investigadora defendeu que, depois da refeição, o metabolismo da insulina, ao nível do fígado, leva “à produção de outras moléculas, que podem ou não derivar da degradação da insulina”.

Citada pela TVI24, Joana Gaspar explica que as moléculas atuam “nos tecidos periféricos, nomeadamente no músculo, no rim e no coração, e vão aumentar a sensibilidade à insulina, promovendo a captação da glucose e a regulação dos níveis de glucose”.

O objetivo da investigação é desvendar os fatores que aumentem a sensibilidade a esta hormona, de forma a facilitar a prevenção e travar a progressão da diabetes tipo 2.

Pelo Rim

Imagem: do Público Online